terça-feira, 23 de junho de 2009

1º dia Sevilha - A primeira impressão...


Apesar dos 436 km que separam Lisboa de Sevilha não há nada de complicado em visitar esta cidade indo de carro. Pessoalmente recomendamos a via Badajoz porque, além de ser ir sempre em autoestrada as portagens são cerca de 10 eur mais baratas do que indo por Faro. A viagem faz-se bem, a estrada é de qualidade até o nosso ponto final!

Chegar a Sevilha é no minimo caricato... Até se estar quase no centro, centro de uma das cidades mais importantes de Espanha a unica coisa que nos ocupa a vista são campos e campo de girassoís, que percorrem a entrada da área citadina e eis que, passada a ponte, se chega ao caos (que é a palavra mais aproximada que agora tenho) do caos de Sevilha... Qualquer regra de bom senso que se tenha atrás de um volante, perde todo o valor em Sevilha onde vermelho, amaralo e verde são, aparentemente, a mesma cor. Mal entrámos no centro a primeira contra ordenação que vimos foi um Toyota azul passar, calmamente 3 traços continuos e ultrapassar um taxi em sentido contrário... Também há que ter em conta que sendo uma cidade plana Sevilha é recheada de vespas e bicicletas pelo que se pede prudencia especial na estrada. Tudo se descomplica (um pouco) quando somos peões... Os sinais são animados e até marcam o tempo que a pessoa tem para passar a rua ou ficar à espera que o verde caia.

Chegádos ao hotel a unica coisa que queriamos era ar condicionado... O nosso hotel – Novotel Sevilha - era excelente e muito bem localizado. Mas a fome e a vontade de conhecer levou-nos novamente para a rua... Foi assim que decidimos pegar no mapa, recém dado no El Corte Inglés, e ir em busca do centro, onde grande parte das atracções mais importantes está concentrada. Pelo caminho vimos o que viria a ser o nosso meio de transporte continuo... as bicicletas publicas de Sevilha. Gastámos no total cerca de 10 eur por 4 dias e chegámos a todo o lado! Mas tudo isso será explicado mais tarde como 'funcemina' num post mais à frente!

Fomos a pé, o que tendo em conta o HORROROSO calor Sevilhano ainda é um esticão. Decidimos explorar o Bairro Judeu, um dos bairros tipicos da cidade com os seus pátios arabes, as sua ruas estreitas e cheio de lojinhas de souvenirs! Todas as lojas têm algo novo portanto aconselha-se que se vá vendo e explorando em vez de se comprar tudo de uma vez só.

Quando lá chegámos a minha companheira de viagens olhou em redor, viu uns coches de passeio e decidiu pôr-me a arranhar espanhol (macarrónico) para descobrir como é que aquilo funcionava.
Explicaram-nos que existiam dois caminhos, sendo o mais comprido de 50 € e durava cerca de 1 hora (se bem me lembro). Os coches fazem todos os caminhos turisticos começando na Giralda e percorrendo desde da Plaza Nueva até à plaza de España e toda a área da exposição mundial de 1929.


E foi assim que tivemos um vislumbre do que estaria para vir e também do à vontade destes senhores em conduzir uma carroça fina de madeira puxada por um cavalo pelo meio do transito sevilhano :P.

Quando o nosso passeio acabou já passava das 21:00, mas nada de preocupante porque os espanhoís jantar por volta das 22:00. Andar à noite pela cidade é seguro, as ruas estão cheias até tarde, incluindo os jardins. Comemos num pequeno restaurante mesmo ao pé da Igreja de Santa Maria da Bianca. Uma paella e uns ovos mexidos, um dos pratos mais populares por aqueles lados... e descobrimos o que haveria de ser a nossa desgraça nos nossos restantes dias... a Sangria.

Já de rastos e muito cansados e algo alegres lá fomos para o hotel porque no dia seguinte seria dia de Isla Mágica!
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